terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quem acredita????

 Nove estádios da Copa ficam prontos até fim de 2012, diz Dilma

Presidente afirmou que licitações estão em andamento em 5 aeroportos.
Ela informou também que ainda este ano serão iniciadas obras em portos.

Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff informou que dos dez estádios que estão em obras para a Copa do Mundo de 2014, nove ficarão prontos até dezembro de 2012. Dilma respondeu a um questionamento sobre atrasos em obras do Mundial na coluna semanal "Conversa com a presidenta", publicada nesta terça-feira (30).
"Estamos monitorando a execução das obras, para que façamos a melhor Copa de todos os tempos. A reforma e a construção de estádios estão em ritmo adequado. Das 12 arenas que receberão os jogos, 10 estão em obras, sendo que a conclusão de 9 delas está prevista para dezembro de 2012, bem antes do início da Copa", afirmou a presidente.
A pergunta, feita por uma estudante de 15 anos de Fortaleza (CE), foi: "O governo federal não deveria tomar providências imediatas em relação aos atrasos nas obras da Copa?".
No começo de agosto, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que oito dos estádios ficariam prontos até o fim do ano que vem. Há duas semanas, durante entrevista a rádios locais no Ceará, Dilma garantiu que todos os estádios do Mundial ficariam prontos até o fim de 2013.
Ainda de acordo com a Dilma, em sua coluna semanal, "os obstáculos à construção do Itaquerão, em São Paulo, já foram superados e estão sendo criadas as condições para o início das obras na Arena das Dunas, em Natal".
Dilma também comentou sobre as obras em aeroportos das cidade-sedes. Ela informou que em seis aeroportos as obras já começaram. "Em cinco outros, a licitação já está em andamento. Quatro aeroportos serão concedidos à iniciativa privada: Brasília, Guarulhos, Viracopos e Natal. O leilão de concessão do aeroporto de Natal foi realizado com sucesso", disse a presidente.
Outro ponto abordado foram as obras em portos. Segundo Dilma, "ainda este ano, vamos começar as obras nos portos, que deverão ser concluídas até 2013".
Desemprego
Os outros dois temas tratados na coluna semanal da presidente foram a Lei Maria da Penha e medidas tomadas contra o desemprego.
A presidente disse que, embora a taxa de desemprego tenha sido em junho o melhor para o mês desde 2002, o governo não está "acomodado".
"Lançamos recentemente o Plano Brasil Maior, para fortalecer a indústria, aumentando sua competitividade, o que deve resultar na criação de mais postos de trabalho. Também anunciamos novas regras para as micro e pequenas empresas, para incentivar um setor que é grande gerador de empregos. As mudanças incluem a renúncia fiscal de R$ 4,8 bilhões apenas em tributos federais. Para estimular os empreendedores informais e individuais e as microempresas, gerando mais renda e mais oportunidades de trabalho, ampliamos o programa de microcrédito."

Fonte: globo.com

Agora, depois da copa, será q teremos novoso incentivos para novas arenas, como vai ficar a questão das arenas de Brasilia, Cuíaba e Manaus. São vários questionamentos. Onde estão as respostas?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Andrés Sanches



Heresia...
Andrés Sanchez apelou para Deus disfarçar a sua pretensão de suceder o amigo Ricardo Teixeira...
Sim, Deus...
Todos seus companheiros de diretoria do Corinthians sabem...
Ele quer se tornar presidente da CBF...
E conta com o apoio de Teixeira...
Mas não pode antecipar a sua decisão agora...
É muito cedo...
Se algo extraordinário não acontecer...
Ricardo Teixeira deixa a CBF apenas em 2015...
Se colocar como candidato da situação agora seria se colocar na frente de um canhão...
Ricardo Teixeira enfrenta a maior onda de rejeição de sua vida...
A presidente Dilma o evita como pode...
Não há quem não fique constrangido ao citar seu nome...
Menos Andrés Sanchez...
Sabe o quanto deve a ele...
A garantia de que o Itaquerão sediará a abertura da Copa de 2014 veio de Teixeira...
Parte da estratégia da briga com Juvenal Juvêncio e seu Morumbi...
Parte como agradecimento pela implosão do Clube dos 13...
É o presidente de clube que Teixeira tem a maior confiança...
E um dos favoritos mesmo a sucedê-lo...
Andrés não disse não ontem na Rede TV...
Perguntado se será ou não o sucessor de Teixeira...
Disse que o 'futuro está nas mãos de Deus...'
Saída fácil, ambígua...
Leia mais aqui.
Sanchez estava na TV cumprindo parte do seu ritual para exorcizar a reportagem da revista Isto É...
Na segunda-feira passada, ele já havia ido na rádio Bandeirantes com essa missão...
Vários e vários leitores pediram...
E a matéria está aqui...
O autor é Flávio Costa...
O POLÊMICO HOMEM-CHAVE DA COPA

Como o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, responsável pelo Arena Itaquerão, construiu uma vertiginosa trajetória de sucesso no futebol brasileiro, ancorado por amizades poderosas, enquanto progredia como dono de negócios nebulosos

ESTILO
Esse é Andrés Sanchez: “Sou amigo do Ricardo Teixeira.
Sou amigo da Globo, apesar de ela ser gângster”
O dia 12 de junho de 2014 é a data. Mais de 60 mil pessoas saudarão a entrada da Seleção Brasileira de futebol no campo em que se disputará o jogo de abertura da Copa do Mundo do Brasil.
Não importa o adversário ou o resultado. De algum ponto das tribunas de um estádio recém-inaugurado no distante bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo, um homem celebrará uma grande vitória.
Andrés Navarro Sanchez provavelmente deixará escapar um palavrão em meio a frases efusivas. E não fará concessões aos que duvidaram dele. Faltam pouco menos de três anos para esse momento de glória. Mas quem conhece Sanchez pode imaginar a cena desde já.
Nas próximas semanas a Fifa deve confirmar o Itaquerão como sede da partida inaugural do evento. E então o atual presidente do Corinthians terá marcado mais um gol surpreendente em uma das trajetórias mais impressionantes e improváveis da cartolagem brasileira. Em apenas 17 anos, Sanchez passou de chefe de torcida organizada a homem-chave nas decisões que envolvem o Mundial de 2014.
No comando do segundo clube mais popular do País, com seu jeito direto e falastrão, em pouco tempo conseguiu dinamitar a musculatura política do Clube dos 13, instituição que reúne as principais equipes brasileiras, ao decidir negociar sem intermediários os direitos de transmissão dos jogos de seu time pelas tevês.
É um dos nomes mais cotados para substituir Ricardo Teixeira na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Tem uma constelação de amigos poderosos, encabeçada por nomes como o ex-jogador Ronaldo Fenômeno e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos 47 anos, coleciona admiradores e desafetos na mesma proporção em que fortalece seu clube e se envolve em transações comerciais nebulosas.
A gestão Sanchez no Corinthians tem o carimbo da ousadia. A maior até o momento foi a contratação de Ronaldo Fenômeno, em 2009, fundamental para o clube aumentar sobremaneira sua receita. Hoje, o time do Parque São Jorge é o que mais fatura com patrocínio e publicidade no Brasil – R$ 47 milhões só no ano passado.
A construção do Itaquerão, por sua vez, retrata como tem sido profícua sua proximidade com a CBF. O antigo sonho corintiano foi viabilizado com a reprovação, por parte do comitê organizador da Copa, comandado por Ricardo Teixeira, do favorito Estádio do Morumbi, do rival São Paulo, forçando a maior cidade do País a buscar uma alternativa, ainda que mais cara, para não ficar de fora do evento. A partir daí, Sanchez mobilizou toda a sua rede de contatos políticos até encontrar uma fórmula que permitisse bancar a construção de um estádio novo para o clube.
Foi uma costura difícil, cercada de interesses milionários. Não por acaso, Sanchez chorou copiosamente no dia 20 de julho, na cerimônia em que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito Gilberto Kassab assinaram, no terreno do futuro estádio, os contratos que davam sinal verde para o empreendimento.
MARCO
Sanchez ao lado de Alckmin e de Kassab na abertura das obras do Itaquerão
Dos R$ 820 milhões garantidos para a obra, R$ 420 milhões são de incentivos fiscais aprovados pela Câmara de Vereadores e R$ 400 milhões serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Especialistas apontam que a conta final da obra, realizada pela Odebrecht, deve bater R$ 1 bilhão. Críticos da empreitada alegam ser um absurdo construir um estádio com dinheiro do governo. “O Corinthians não recebe dinheiro público”, rebate Sanchez. “A prefeitura abriu mão de parte do que recebeu para ter a abertura do evento.”
Ao mesmo tempo que imprime uma imagem de dirigente vencedor, Sanchez também gosta de lembrar sua origem humilde, de descendente de espanhóis que atravessou a adolescência trabalhando como feirante.
Esse é o capítulo de sua biografia que ele lança aos holofotes. Há outros bem menos luminosos.
Sob sigilo, por exemplo, correria na Polícia Federal uma investigação contra ele pelos crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Duas pessoas ligadas ao Corinthians confirmaram à ISTOÉ que estão arroladas como testemunhas nesse inquérito. ISTOÉ apurou ainda que pelo menos 40 pessoas deverão ser ouvidas a partir deste mês. Sanchez já teve o seu sigilo telefônico quebrado, desde outubro do ano passado. Um pedido de prisão teria sido negado há dois meses pela Justiça Federal, que requereu mais provas. “Não sei da existência dessa investigação”, declarou Sanchez.
IDENTIDADE
Em um prédio em Moema, deveria estar a Biosfera Promoções
e Eventos Ltda., mas funciona um escritório de advocacia
No site oficial do clube, o presidente da agremiação é classificado como um “próspero empresário”. De fato, Sanchez leva uma vida confortável. Divorciado e pai de um casal de jovens de 19 e 18 anos, mora sozinho há 12 anos num apartamento de 198 metros quadrados no Alto da Lapa, bairro de classe média alta de São Paulo.
E é dono de um posto de gasolina na capital, o único negócio regular registrado em seu nome, o que garantiria o “próspero” em sua nota biográfica oficial. Em consulta a juntas comerciais de São Paulo, a reportagem de ISTOÉ localizou pelo menos outras sete empresas registradas em nome do dirigente. Depois, visitou quatro endereços paulistanos onde estariam sediadas sete firmas em nome de Sanchez e seus familiares.
A Sol Brasil Promoções e Eventos Ltda. deveria ser encontrada na mesma rua do bairro de Vila Olímpia onde está localizada a Santa Aldeia, casa noturna frequentada por pessoas ligadas ao futebol. “A empresa não está mais aqui desde o início do ano”, atestou um funcionário do edifício.
Em um prédio comercial na avenida Ibirapuera, em Moema, deveria estar a Biosfera Promoções e Eventos Ltda., mas funciona um escritório de advocacia. “Essa empresa nunca esteve sediada aqui”, afirmou uma das recepcionistas.
Quem trabalha no número 143 da rua Alvarenga Peixoto, na cidade de Caieiras, região metropolitana de São Paulo, também nunca ouviu falar na Usina de Negócios Comércio de Encartes e Eventos Culturais Ltda.
E no centro comercial de Alphaville não há representante da ASN Participações. Uma funcionária do escritório de advocacia que fica no local afirma que o lugar serve apenas para receber correspondência.
Essa última empresa e outras duas estão bloqueadas parcialmente por ordem da Delegacia da Receita Federal em Jundiaí, desde maio de 2009. Questionado por ISTOÉ, Sanchez limitou-se a dizer que seus negócios particulares não têm relação com o Corinthians. “Mas desconheço a empresa Biosfera, e a Sol Brasil Promoções e Eventos está inativa há seis meses e sendo transferida pelo meu contador”, afirmou.
Também paira sobre o atual presidente a acusação de cobrar propina de empresários em venda de jogadores.
O sócio do clube Rolando Wohlers fez uma denúncia formal ao Conselho Deliberativo na qual afirma que Sanchez, por meio de auxiliares, pediu uma taxa de R$ 300 mil a um agente, metade a que ele teria direito, na venda de um jogador corintiano. “Não é à toa que o presidente é conhecido como Taxinha no meio do futebol”, acusa Wohlers.
O conselheiro Alexandre Husni afirma não ter visto nenhuma irregularidade contábil nessa negociação.
Outra transação polêmica foi a transferência do volante Jucilei para o Anzhi Makhachkala, da Rússia, neste ano. O atleta pertenceria metade ao Corinthians, metade ao Corinthians Paranaense. Após a venda do jogador por 10 milhões de euros, descobriu-se que o time paulista tinha apenas 15% do valor do passe – os outros 35% que lhe eram de direito haviam sido repassados a um empresário de Jundiaí (SP).
“O clube perdeu o dinheiro”, diz o administrador de empresas Marcos Caldeirinha, integrante do Conselho Deliberativo, que pediu explicação oficial à direção.
A reportagem ouviu ainda empresários de jogadores que afirmaram ter deixado de negociar atletas com o clube após a chegada de Sanchez à presidência. O dirigente diz que as acusações são mentirosas. “Todas as contratações são feitas com o aval do departamento jurídico e analisadas pelo órgão de controle”, afirma.
Fundador de uma das maiores torcidas organizadas do Corinthians, a Pavilhão 9, em 1990, Sanchez trabalhou como coordenador nas divisões de base do clube por muitos anos, graças a sua proximidade com Alberto Dualib, que presidiu o clube de 1993 a 2007.
Sua ascensão começou em 2004, com o início da parceria entre a MSI, do milionário russo Boris Abramovich Berezovsky, e o time do Parque São Jorge.
Ele se aproximou do representante da MSI no Brasil, o iraniano Kia Joorabchian, um apreciador da noite, assim como Sanchez. Por indicação de Joorabchian, foi nomeado diretor de futebol, o segundo cargo mais importante do clube. E o time, que tinha como estrela o argentino Tévez, ganhou o Brasileirão de 2005.
A parceria MSI/Corinthians trouxe vários jogadores de renome. E problemas de igual envergadura.
Primeiro, Joorabchian e Dualib começaram a travar uma disputa renhida pelo poder no Corinthians. Segundo, a Polícia Federal descobriu que a parceria funcionava como um véu para um esquema de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O escândalo tragou toda a diretoria do clube, menos Sanchez, que, em um lance planejado com Joorabchian, havia pulado para o barco da oposição, com um discurso de renovação e transparência.
Em depoimento à Polícia Federal durante a investigação, Sanchez admitiu que os atletas contratados pela MSI acertavam contratos fora do Brasil. Escutas telefônicas mostraram que ele combinou o conteúdo do depoimento com o próprio Dualib. Até hoje pairam dúvidas sobre o seu não indiciamento. Procurado por ISTOÉ, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), encarregado da investigação à época, não quis se pronunciar.
Dualib foi condenado em primeira instância, em outro processo por estelionato, e afastado da presidência.
Sanchez venceu as eleições para presidente em 2007. Mas para isso fez um acordo, na reta final de campanha, com o próprio Dualib. “Todo mundo sabe que foi graças aos votos controlados por Dualib que ele conseguiu vencer o Paulo Garcia (empresário que deve disputar novamente o cargo)”, afirma o advogado Rubens Gomes, conselheiro do clube.
Na noite da vitória, Sanchez teria ligado para o amigo iraniano: “Kia! Ganhamos, c…”
“Quem manda no Corinthians ainda é o Kia”, afirma o blogueiro Paulo César Prado, que acusa o dirigente de tê-lo grampeado e com quem trava batalhas judiciais.
Sua página tem 30 mil visitas diárias e reúne denúncias contra a atual administração. Entre elas a de que o Corinthians pegou dinheiro emprestado da empresa Salamandra Investimentos, cujo representante é Wagner Martins Ramos, sócio de Andrés Sanchez em outras empresas. A Salamandra é propriedade última da Newbut Investiments, sediada no Uruguai.
Se a relação com o iraniano Joorabchian cacifou a ascensão de Sanchez no Corinthians, a proximidade com Ricardo Teixeira o alçou à categoria de protagonista do futebol nacional. O namoro começou em abril de 2010, quando o corintiano apoiou a candidatura derrotada de Kleber Leite, aliado de Teixeira e ex-presidente do Flamengo, na disputa pela presidência do Clube dos 13.
Ganhou Fábio Koff, ex-presidente do Grêmio (RS), mas Sanchez foi recompensado com o cargo de chefe da delegação brasileira na Copa do Mundo da África do Sul. E no início deste ano foi o principal artífice do desmoronamento da entidade.
Alegando não concordar com a maneira como Koff conduzia as negociações dos direitos de transmissão das próximas temporadas, ele desfiliou o Corinthians. Um a um, os clubes decidiram negociar individualmente com a Rede Globo. A parte que coube ao Corinthians foi da ordem de R$ 114 milhões “Sanchez jogou limpo”, diz Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro. “De todos os presidentes de clubes que tiveram postura contrária à minha, ele foi o mais correto.”
Sobre sua proximidade com a CBF e a Globo, Sanchez não se faz de rogado. “Sou amigo do Ricardo Teixeira mesmo, sou amigo da Globo, apesar de ela ser gângster”, chegou a dizer. Esta é uma declaração típica do dirigente, boquirroto por natureza.
Em um jantar de arrecadação para a campanha de Protógenes a deputado federal, no ano passado, Sanchez comentou dessa maneira uma vitória do seu time sobre o São Paulo: “O Corinthians vai ser condenado pela Lei Maria da Penha. Batemos nas meninas ontem.”
O vocabulário rústico, adornado por modos pouco apurados, parece fazer parte do marketing pessoal dele, que gosta de lembrar que não fez faculdade, estudou apenas até o ensino médio e sofre preconceito por isso. Com o esvaziamento do Clube dos 13, já se fala numa nova agremiação, a Liga dos Clubes, subordinada à CBF, que teria Sanchez no comando.



Mas ele diz que não é candidato a nada. Nem à Liga, nem à reeleição no Corinthians, nem à presidência da CBF. “Em dezembro, saio do Corinthians e vou para a minha casa”, garante.

Fonte:
http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/


Fica uma questão, quantos presidentes de clubes agem desta forma, poucos são aqueles que estão por amor a entidade esportiva, precisamos urgente rever a questão de mandatos presidenciais nos clubes, tem que haver uma varredura de dirigentes que só visam seu prórpio umbigo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pelé na fina do mundial interclubes!!!

A idéia de Pelé ser inscrito no Mundial de Clubes não nasceu na Vila Belmiro.
O presidente Luís Álvaro se inspirou no Corinthians.
Andres Sanches queria inscrever Rivellino para a final do Campeonato Paulista.
O dirigente corintiano tinha essa vontade há anos.
Ele acredita que foi a maior injustiça da história do clube foi feita com o ex-jogador.
Rivellino foi praticamente expulso do Parque São Jorge...
Foi o bode expiatória de Vicente Matheus na derrota na decisão do Paulista de 1974...
O Palmeiras venceu a decisão...
E todo o peso da decepção do clube que estava em jejum de 20 anos caiu em Rivellino...
O meia teve de ir para o Fluminense corrido.
Os torcedores ficaram revoltados com seu fraco rendimento nas duas partidas finais...
O ameaçaram até de agressão...
Ele teve de ficar escondido após a derrota no Paulista...
Já que o clima em São Paulo era de vitória garantida corintiana...
Havia até a pressão de políticos da Arena para que o clube vencesse...
Seria ótimo para os governantes, pensavam...
Mas o Palmeiras de Luís Pereira, Leivinha, Ademir da Guia conseguiu se impor...
Andres está no seu último ano como presidente...
E tentou fazer essa homenagem a Rivellino...
Só que o ex-jogador de 65 anos não quis se arriscar...
E mandou avisar ao dirigente que dispensava a homenagem...
Escapou de novo vexame...
O Santos de Neymar e Ganso se impôs de forma tranquila e foi bicampeão paulista...
Luís Álvaro aprimorou a idéia...
E como já desejava Pelé embaixador do centenário santista em 2012...
Foi além onde Andres fracassou...
O convenceu a aceitar ser inscrito entre os 23 santistas que irão ao Mundial...
Muricy Ramalho não deve dizer não...
Pelo contrário.
O treinador não esconde a admiração que tem pelo melhor jogador da história do futebol...
Quando o Santos venceu o Peñarol e foi tricampeão da Libertadores...
Pelé fez questão de levar Muricy pela mão para ser aplaudido pelos torcedores santistas...
O técnico ficou profundamente agradecido...
A idéia é simples...
Pelé sentado no banco de reservas no Japão...
Acompanhando as partidas...
Se o Santos chegar à final e estiver vencendo por, por exemplo, dois gols de vantagem...
Pelé entraria aos 45 minutos do segundo tempo...
Só como uma última homenagem...
"Ele está empolgado.
Não quer entrar para bater pênalti.
Ou durante o jogo.
Ele tem um respeito muito grande por sua carreira.
Pelé é muito vaidoso.
Não iria se expor, se queimar.
Agora, entrar no minuto final, com o Santos tendo o título garantido, ele topa."
Quem garante é o ex-jogador santista e grande amigo de Pelé, Manuel Maria.
A imprensa espanhola garante que até os dirigentes do Barcelona ficaram empolgados.
A idéia de enfrentar o Santos na decisão com Pelé no banco de reservas seria um atrativo a mais...
Pelé já tem 70 anos...
Nunca houve um caso parecido nas decisões de Mundiais...
E há um clima muito favorável para que este plano seja colocado em prática...
O Santos está para ir além onde o Corinthians fracassou...

Fonte:http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/