O vídeo começou a rolar faz uns dias, como um meio de marketing viral da Vivo. Agora, foi “confirmado” como propaganda da operadora de telefonia celular. É a transformação, em vídeo, da brilhante música “Eduardo e Mônica” do Legião Urbana.
No dia em que o vídeo foi para o Youtube e virou um dos tópicos mais comentados do mundo no Twitter, recebi alguns emails de amigos e familiares falando para clicar, acompanhar, assistir, se emocionar.
Mas o que isso tem a ver com esporte? Aparentemente nada, mas também tem absolutamente tudo a ver.
Uma das melhores peças publicitárias ligadas a esporte no Brasil recentemente também foi feita no mesmo estilo “filme” de agora. E foi, também, com a Vivo, com a refilmagem do que seria o sonho de Pelé, fazer o último gol dele pela seleção brasileira. O filme foi veiculado pouco antes do início da Copa do Mundo de 2010 e deixou muita gente engajada na campanha.
Mas, voltando a “Eduardo e Mônica”, o conceito do filme é o que faz a conexão com o esporte. O maior diferencial do vídeo nem é o ineditismo (sim, já descobrimos pelo Youtube que a ATL já tinha tido uma “licença poética” e feito algo similar no Dia dos Namorados de 1999), mas principalmente saber usar a comunicação direta para um público específico.
“Eduardo e Mônica” marcou a geração que, hoje, vive plugada em celulares, tablets, computadores, redes sociais, mensagens por SMS e afins. É a mesma geração que a Vivo quer impactar com a mensagem ao criar esse filme, afinal é essa faixa etária hoje (algo em torno de 30 e 40 anos) quem mais consome os planos e serviços da operadora.
E é aí que entra a questão de ensinar ao esporte o que fazer. O apelo emocional de “Eduardo e Mônica” é ínfimo se for comparado ao quanto uma história de vitória no futebol, no vôlei, no basquete, na natação, no atletismo, etc. pode trazer para o torcedor.
Só que o esporte sabe quem é o seu consumidor? E a marca, quando investe num patrocínio, sabe com quem ela vai se comunicar? Ok, é muito menos arriscado produzir um vídeo “neutro”, em que não há a paixão de um clube envolvida, para a marca não se preocupar com a rejeição.
Mas até isso, com a evolução da internet como plataforma de comunicação, tem caído por terra. É possível criar campanhas voltadas para uma única torcida sem precisar ir ao “Jornal Nacional” para torná-la mais conhecida do público.
Até hoje, o melhor exemplo disso são as peças produzidas pelas fabricantes de material esportivo para os clubes patrocinados. Geralmente são carregadas de emoção, mas nem por isso o sujeito deixa de comprar a marca A ou B por ela fazer o uniforme de um clube ou de outro.
“Eduardo e Mônica” mostra que é possível fazer algo de diferente com o esporte. Só que o primeiro caminho para isso é o esporte, e o patrocinador, entender com quem ele está falando.
por Erich Beting às 18:02
Fonte: http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br
Perceber como atingir o público correto é o maior desafio dos novos administradores de marketing esportivo, são casos como o do video de Eduardo e mônica que nos da a sensação de evolução para nossa propaganda esportiva, e vejam que houve um caso de marketing de emboscada, quantas vezes este tipo de marketing não esta presente nas jornadas esportivas.
. vejam o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=gJkThB_pxpw
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