O negócio nunca é maior que o esporte.
Neymar foi expulso no jogo do Santos contra o Colo-Colo por vestir uma máscara na comemoração de seu gol. Em meio a discussões acaloradas sobre a regra do jogo em si, um importante detalhe só foi ser debatido na manhã desta quinta-feira.
A máscara que o jogador vestiu fazia parte de uma nova ação de marketing da Nextel, patrocinadora do jogador (leia os detalhes aqui).
Além do erro do jogador, que mais uma vez provou não estar maduro o suficiente para conhecer as regras de jogo, o caso mostra o quanto as empresas precisam amadurecer quando investem no esporte.
A regra básica deve ser respeitada: o melhor negócio do esporte É o esporte. Não dá para estar acima dele. O negócio nunca pode ser maior do que a essência, que é o esporte.
A Nextel teve uma boa sacada. Queria distribuir a máscara entre os torcedores santistas presentes à Vila Belmiro e, assim, valorizar o seu atleta patrocinado.
Aí é que entra a especificidade do marketing no esporte. Para uma estratégia ser plenamente bem realizada, é preciso não só saber de marketing, mas também ter conhecimento das regras do esporte.
Qualquer um mais entendido saberia que Neymar seria advertido por colocar a máscara. Desde 2007 a Fifa determinou essa regra para acabar com o festival de mensagens dadas pelos atletas nas comemorações de gols.
Aí entra o problema do patrocinador e do atleta não-preparados para atuarem com o negócio do esporte. Ambos desconheciam dessa regra. E o bom negócio de marketing, no final das contas, mostrou ter sido, pelo menos esportivamente, um péssimo negócio.
Fonte: http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br
Então, quando devemos respeitar o direito do patrocinador, este nunca deve achar que deve ser maior que o evento esportivo.
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